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Médicos de Três Passos reforçam mobilização e voltam a pedir afastamento da administradora do Hospital de Caridade

Passivo atinge cerca de R$ 4 milhões e o atraso nas remunerações, somente neste ano, é de mais de seis meses

1 de outubro de 2019
Assembleia reuniu médicos na sede da Unimed (Fotos: Simers/Divulgação)

Em assembleia realizada na última quarta-feira (25), os médicos que atuam no Hospital de Caridade de Três Passos decidiram manter a mobilização que exige o afastamento da administradora, Paula de Paula, a discussão de alternativas para o pagamento do passivo de R$ 4 milhões devido aos médicos e participação ativa na elaboração de um plano de reestruturação que viabilize a sustentabilidade financeira do hospital. Os médicos aguardam para esta semana a manifestação documental da diretoria da Associação Hospital de Caridade de Três Passos (AHCTP), acerca do pleito de afastamento da diretora administrativa da instituição.

A assembleia, que reuniu dezenas de médicos, teve a participação do diretor de Interior do Simers, Fernando Uberti, que destacou que a situação do hospital é uma das mais graves do Estado hoje. O atraso nas remunerações, somente neste ano, é de mais de seis meses. Além disso, há um passivo para os médicos que remontam a 2016.

Uberti e o médico João Álvaro Machado repassaram as informações de uma reunião, antes da assembleia, com o presidente da AHCTP, médico Lauro Borth, e com a assessora jurídica da instituição, Fernanda Sossmeier. No encontro, Borth explicou que o déficit mensal da instituição gira em torno de R$ 700 mil e que não há como dar prazo para o pagamento do passivo. No entanto, acenou com a possibilidade de obtenção de um empréstimo com uma instituição financeira, que poderia garantir a manutenção do hospital e o pagamento do déficit operacional e do passivo para os médicos. Por causa disso, os médicos também decidiram dar um prazo até o final do ano para que a administração apresente soluções para saldar as dívidas.

A respeito do termo de confissão de dívida, Uberti reforçou que, sem a definição de um prazo para o pagamento do valor devido aos médicos, o documento seria inócuo. Ele salientou que a assembleia teve boa participação e que reforçou a mobilização da categoria. “Os médicos estão unidos e mais uma vez dão um voto de confiança à instituição, no que se refere ao pagamento dos valores em atraso. Porém, mais do que nunca é necessário diálogo e boa relação entre o corpo clínico e a direção, o que exige uma resposta firme do hospital nessa direção”, afirmou.

Fernando Uberti e João Álvaro reuniram-se com o presidente da associação

Fonte: Assessoria de Comunicação Simers (Sindicato Médico do RS)

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