A chuva será mais frequente na faixa leste do nordeste, sul e extremo norte do país
O inverno que começa nesta sexta-feira (21), às 12h54min, ainda sofre a influência do fenômeno El Niño, com intensidade fraca e tende a ser com temperaturas acima das médias climatológicas. Haverá mais dias amenos ou mais quentes do que o normal, mas não significa que deixará de haver frio. Alguns dias serão frios e até gelados. Mas os episódios de frio mais forte vão ser curtos. Julho deverá ser, na média, o mês mais frio da estação. Já a chuva deve ficar também acima da média.
A meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Morgana Almeida, explica que a chuva será mais frequente na faixa leste do nordeste, sul e extremo norte do país.
Conforme explica o Inmet, o inverno tem como característica a redução de chuvas nas três regiões e em partes do Nordeste e do Norte do Brasil. Com a diminuição da temperatura, ocasionada pelas massas de ar frio do sul do continente, amplia-se a probabilidade de ocorrerem geadas nas regiões Sul e Sudeste e no estado de Mato Grosso do Sul, além da queda de neve nas áreas serranas e planaltos do Sul do país e friagem em Rondônia, no Acre e no sul do Amazonas. As condições típicas da estação, que incluem inversões térmicas durante as manhãs, também podem produzir a formação de nevoeiros e névoa úmida nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Embora sejam esperados dias mais frios, a expectativa é que o inverno não seja tão rigoroso. Isto por que o fenômeno El Niño, que está influenciando o clima no Brasil desde o verão, dificulta a entrada de massa de ar frio no interior do país. A especialista também ressalta que, em grande parte dos estados, as temperaturas não devem cair tanto, e que a estação deve terminar com temperaturas acima da média.