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Humaitá tem situação de emergência pela estiagem reconhecida pela União

Município de Sede Nova também decreta emergência pela estiagem. No RS, já são 76 municípios nesta situação

26 de novembro de 2020
Agricultores acumulam prejuízos na safra de milho em Humaitá. (Foto: Divulgação/Emater)

Humaitá teve a situação de emergência pela estiagem reconhecida pela União. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (26) no Diário Oficial da União (DOU). A partir do reconhecimento pela União, o município fica apto a receber recursos emergenciais e os agricultores podem buscar a renegociação de financiamentos agrícolas. A prefeitura emitiu o decreto no último dia 13.

Nesta quinta-feira (26), a prefeitura de Sede Nova também decretou emergência pela estiagem. Conforme a Administração Municipal, a publicação ocorreu apenas nesta semana porque o decreto anterior, de 21 de maio, ainda estava em vigor; são seis meses de validade. O decreto emitido pela prefeitura de Crissiumal foi homologado pelo Estado na terça-feira (24); o reconhecimento pela União agora depende de análise da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.

No Rio Grande do Sul, até esta quinta-feira, 76 municípios haviam decretado emergência em razão da estiagem. Outras seis cidades incluíram dados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres e devem emitir os decretos nos próximos dias. Nas regiões Norte e Noroeste, já tiveram as situações reconhecidas pela União os municípios de Humaitá, Tenente Portela, Frederico Westphalen, Caiçara, Seberi, Giruá, Santo Cristo e Vista Alegre.

Da região Celeiro, já emitiram decretos as prefeituras de Humaitá, Tenente Portela, Tiradentes do Sul, Barra do Guarita, Três Passos, Crissiumal, Miraguaí, Sede Nova e São Martinho. Embora ainda sem decreto registrado, Derrubadas já consta no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres e deve emitir decreto nos próximos dias.

Prefeitura enche caixas d’água de 270 famílias que vivem no interior de Tenente Portela. (Foto: Prefeitura de Tenente Portela/Divulgação)

Tenente Portela é abastecido por caminhões-pipa

Tenente Portela foi a primeira da lista a decretar situação de emergência. Na cidade, a Corsan leva caminhões-pipa com água potável para moradores da área urbana, e a prefeitura enche as caixas d’água de 270 famílias que vivem no interior, com média de 30 mil litros por dia. Além disso, produtores rurais enfrentam problemas para dar água aos animais.

O Executivo está usando retroescavadeiras para abrir bebedouros nas propriedades. “Estamos abrindo na perspectiva de uma chuva ou vertente que possa encher e manter a água para os animais. A demanda é grande, mas estamos fazendo um esforço duplo”, reforça o prefeito Clairton Carboni.

Mais de 70% da produção de milho foi perdida, e há dificuldade para conseguir pastagem para o gado leiteiro. Ainda não se sabe qual será o impacto sobre a soja, carro-chefe do município. “É a situação mais dramática, porque a água sumiu. Os agricultores tinham água, suas vertentes, seus poços, e a água sumiu. Os riachos estão secando, os poços estão diminuindo a vazão. E a perspectiva é muito ruim. Até abril, vamos sofrer com essa escassez”, lamenta Carboni.

Além de Tenente Portela, a Corsan usa caminhões-pipa para abastecer reservatórios e levar água potável a moradores de outras duas cidades: São Valentim e Barão de Cotegipe, no Norte. São transportados, em média, 700 metros cúbicos por dia, já que, segundo a companhia, os rios e poços que atendem essas comunidades secaram. Conforme a Corsan, não há racionamento. A empresa informou também que “está providenciando novas perfurações de poços e estudos para buscar água em outros mananciais”.

Fonte: Rádio Alto Uruguai - Com informações de Gaúcha ZH

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